O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) está irritado com a demora no envio do projeto que ceoncede pagamento da data-base 2023 para os servidores administrativos da Educação, além do novo plano de carreira, que deveriam ter sido concedidos em maio, vindo junto com o aumento do piso salarial dos professores, sancionado nesta quarta-feira (21/06), pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
De acordo com a presidente do Sindicato, deputada estadual Bia de Lima (PT), o fato da data-base, cujo percentual ainda não foi definido sequer ter sido discutido é muito ruim, especialmente para aqueles profissionais que recebem menores salários.
“O Sintego está muito preocupado com o fato de até agora não ter a data-base, não ter o Projeto de Lei na Câmara. Porque não é uma coisa simples o fato de que os menores salários não estão tendo aquilo que a lei confere que é a reposição salarial. Nós não estamos falando nem de aumento, nós estamos falando de reposição salarial”, pontuou a um jornal da capital.
Bia destacou que também cobra muito do prefeito o plano de carreira, para que os servidores da área administrativa tenham uma carreira com perspectiva. “O ano passado, a prefeitura aprovou inúmeros planos de carreira, valorizando várias categorias. A Educação foi a única que ficou de fora e é a que tem menor salário. Então, nós estamos nessa luta não é de agora, mas infelizmente não evolui, está travado lá na SEMAD (Secretaria Municipal de Administração) e nós precisamos destravar isso. Esse é o foco principal nesse momento, que é a data-base dos administrativos da Educação e, logicamente, o plano de carreira que vai valorizar esta categoria tão importante”, reforçou a presidente do Sintego. (Walison Veríssimo)