BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília Alencar faltou ao depoimento que prestaria nesta terça-feira (12) à CPMI dos ataques golpistas de 8 de janeiro após o STF conceder a ela o direito de se ausentar.

Marília não formalizou a ausência, mas sinalizou à comissão que não deve comparecer, segundo a secretaria da CPMI. Além do depoimento da ex-diretora, também está prevista a audiência com a PM Marcela da Silva Morais Pinno, que foi atacada ao tentar impedir a destruição do Congresso.

Ex-diretora tinha sido convocada para explicar blitze da PRF nas eleições. A CPMI queria ouvi-la para falar sobre um relatório que detalhou as cidades onde Lula teria vencido no primeiro turno. Esse documento teria motivado a atuação da corporação em cidades do Nordeste no segundo turno.

Habeas Corpus de Marília foi concedida por Nunes Marques. O ministro também havia dado o direito para a ex-diretora ficar em silêncio e não dizer a verdade, caso comparecesse.

MARÍLIA DEPÔS EM CPI DO DF EM MARÇO

A ex-diretora prestou depoimento à comissão dos antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF em março. À época, afirmou que a inteligência “não fracassou” no caso dos ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília.