SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
A informação foi divulgada pela jornalista Camila Bomfim, da GloboNews, e confirmada pelo UOL.
Moraes recebeu em seu gabinete uma proposta de delação premiada feita pelo tenente-coronel, em audiência na quarta-feira (6) com a presença do próprio Cid e de seu advogado, Cezar Bittencourt.
O acordo, para ter validade, ainda precisa ser aceito e homologado por Moraes. Segundo pessoas próximas às investigações, para isso ser feito, resta saber o que Cid vai apresentar de novo em relação às investigações e quais provas poderia oferecer.
De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi no G1, a Polícia Federal já aceitou fechar o acordo de delação. O tenente-coronel prestou depoimentos ao órgão nos últimos 20 dias. A proposta também deverá ser avaliada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
A proposta de delação ocorre depois de um vaivém do advogado de Cid sobre a disposição do militar de envolver Bolsonaro no escândalo das joias.
Menos de um mês após assumir a defesa do militar, Bittencourt acumulou recuos em versões e chegou a afirmar que a possibilidade de Cid fazer uma delação era “zero”.