Da Redação
O Governo de Goiás apresentou à Assembleia Legislativa (Alego) a proposta do Orçamento Estadual para 2026, que projeta receitas e despesas de R$ 53,4 bilhões. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) detalha como o Estado pretende aplicar os recursos no próximo ano, equilibrando gastos obrigatórios, investimentos e políticas sociais.
Do total previsto, R$ 29,47 bilhões serão destinados ao pagamento de pessoal ativo e inativo, enquanto R$ 3,67 bilhões estão reservados para obrigações legais. Já os investimentos devem alcançar R$ 4,49 bilhões, concentrados principalmente em obras de infraestrutura, recuperação de rodovias e manutenção da malha viária.
Durante a apresentação, o secretário da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, destacou que o orçamento foi construído com base em um planejamento fiscal responsável. Segundo ele, a prioridade é garantir a continuidade dos serviços públicos e a execução de políticas sociais, sem comprometer a capacidade de investimento do Estado.
“Esperamos um crescimento mais controlado das despesas de pessoal em 2026, o que permitirá manter o equilíbrio fiscal e ampliar os investimentos em áreas estratégicas”, afirmou o secretário.
As áreas de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social continuam entre as mais beneficiadas. O programa Goiás Social, por exemplo, terá R$ 1,6 bilhão reservados para ações como Mães de Goiás, Pra Ter Onde Morar, Restaurantes do Bem, Aprendiz do Futuro e ProBem, voltadas à redução da vulnerabilidade social e à geração de oportunidades.
Além de apresentar o orçamento, Francisco Sérvulo também divulgou o relatório fiscal referente ao segundo quadrimestre de 2025. O documento aponta que Goiás segue com as contas equilibradas e dentro dos limites legais.
A Dívida Consolidada Líquida do Estado representa 28,08% da Receita Corrente Líquida — índice bem abaixo do teto de 200% fixado pelo Senado Federal. Já os gastos com pessoal permanecem dentro dos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O governo também cumpre as exigências constitucionais de investimento mínimo: 12% da receita em Saúde e mais de 25% em Educação. O resultado, segundo a Secretaria da Economia, confirma a estabilidade das contas públicas e a capacidade de Goiás de manter o ritmo de obras e programas sociais em 2026.






