LEONARDO VIECELI E EDUARDO CUCOLO
RIO DE JANEIRO, RJ, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O setor de serviços fechou o acumulado de 2024 com alta de 3,7%, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta sexta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A indústria cresceu 3,3% no ano passado, enquanto a agropecuária teve queda de 3,2%. O PIB como um todo fechou 2024 com alta de 3,4% no acumulado.
O setor de serviços é aquele que mais pesa no indicador que mede a atividade econômica. Responde por cerca de 70% do PIB pelo lado da oferta.
Economistas afirmam que, em 2024, o consumo de serviços e de bens industriais foi estimulado pelo aquecimento do emprego e da renda, além das transferências do governo federal.
O aumento da taxa básica de juros (Selic), por outro lado, é um desafio no horizonte para 2025, já que encarece o crédito para as famílias e as empresas. A medida busca conter a inflação ao esfriar a demanda por bens e serviços.
Considerando apenas o quarto trimestre de 2024, o setor de serviços ficou praticamente estagnado em relação aos três meses imediatamente anteriores. A variação foi de 0,1%.
A indústria, por sua vez, teve taxa positiva de 0,3%, enquanto a agropecuária recuou 2,3%.
No ano passado, a produção no campo foi afetada por problemas climáticos. Períodos de seca em diferentes regiões e enchentes de proporções históricas no Rio Grande do Sul castigaram plantações.
Em 2025, a perspectiva é de recuperação da safra de grãos, com previsão de recorde no país.