SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O número de mulheres cadastradas na Bolsa de Valores bateu recorde ao fim de 2024, chegando a 1,38 milhão de CPFs, o que representa um crescimento de 7% ante 2023. Com os juros altos, o crescimento do Tesouro Direto foi maior, de 15,04%, para 1,05 milhão.
Em relação ao fim de 2020, quando a Selic iniciou o seu maior ciclo de queda, o salto de mulheres na B3 foi de 85,6%.
Os dados fazem parte de um levantamento da B3, divulgado nesta quinta-feira (6). Segundo o ranking, a maioria das investidoras tem entre 25 e 39 anos, sendo 43,9% do total, seguidas das entre 40 e 59 anos (35,7%), e das acima de 60 (12,9%). As mais jovens, até 24 anos, são minoria, com 7,5%.
“Pesquisas mostram que, no geral, elas se preparam e juntam mais dinheiro antes de começar a investir. Essa preparação cuidadosa é evidenciada pela busca por diversificação, afirma Christianne Bariquelli, superintendente de Educação da B3.
Com relação à localidade, a maioria se concentra no Sudeste e Sul do país. São Paulo lidera com 37,8% das investidoras, seguido do Rio de Janeiro, com 10,8% e de Minas Gerais, com 9%. Paraná e Rio Grande do Sul somam 11,3%.
O maior crescimento em 2024 foi do estado do Amazonas, com alta de 10,13% para 11,7 mil investidoras, seguido do Pará, com ganho de 10,05% para 19,2 mil.
Em números totais, a renda variável fechou o mês de dezembro de 2024 com 5.259.178 milhões de CPFs. Destes, 3,87 milhões são homens (73,74%), e 1,38 milhão, de mulheres (26,26%).