SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos principais atrativos da cidade de Salta, no noroeste argentino, é o teleférico que liga o parque San Martín, no centro, ao alto do morro San Bernardo, que oferece lindas vistas da cidade, um parquinho para as crianças, áreas de piquenique e trilhas.

Desde o fim do ano, há também uma nova opção lá em cima: seguir viagem em um trecho recém-inaugurado do teleférico, chamado de AlaDelta, que vai até o topo do morro homônimo, a 1.100 metros de altitude.

Duas gôndolas com capacidade para 15 pessoas cada operam por até dez horas por dia no novo serviço, transportando até 200 pessoas por hora em cada sentido. Os ingressos, que não são os mesmos do teleférico San Bernardo, custam para estrangeiros 20 mil pesos argentinos, cerca de R$ 110.

No topo do Ala Delta, que fica dentro da uma reserva natural, os turistas encontram um mirante recém-inaugurado, quiosque com cafeteria e um ginásio de uso gratuito, além de trilhas para caminhada e ciclismo. De lá, também é possível saltar de parapente.

Capital de uma província homônima, Salta foi fundada em 1582 e mescla a cultura andina e o legado inca com a arquitetura colonial espanhola -além de ter “as melhores empanadas do mundo”. A partir de lá, quem se aventura província adentro encontra estradas cênicas e montanhas multicoloridas.

Para chegar à Salta com facilidade, os brasileiros contam com um voo direto semanal da Aerolíneas Argentinas, que parte do aeroporto de Guarulhos todos os sábados, e retorna de Salta todos os domingos. Também é possível chegar lá fazendo conexão na capital, Buenos Aires, em um voo que dura cerca de duas horas.