No segundo trimestre de 2024, o mercado de trabalho do agronegócio em Goiás empregou mais de um milhão de pessoas e atingiu o maior patamar de toda a série histórica, iniciada em 2012. Ao todo, 1.039.452 pessoas estiveram empregadas no setor, valor que representa 26,8% de toda a população ocupada no estado.

As informações constam no boletim publicado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), nesta segunda-feira (30/09). O documento também mostra que houve uma inserção de 66.835 pessoas na força de trabalho do agronegócio goiano no segundo trimestre de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O valor corresponde ao crescimento de 6,9%.

O setor de serviços foi o que mais empregou no período, concentrando 40,5% dos empregos do agronegócio goiano. Em segundo lugar, estão os empregos do setor primário, que correspondem a 25,5%, com destaque para as atividades relacionadas ao cultivo de soja e criação de bovinos, seguido da agroindústria, com uma participação de 18,5% na força de trabalho.

Os destaques desse segmento são a indústria de confecções que envolvem preparação de fibras, fiação e tecelagem de fios têxteis naturais, tecidos naturais, entre outros.

“O agronegócio goiano é um grande impulsionador da nossa economia. Os bons resultados apresentados no boletim refletem os investimentos da gestão, que está comprometida em manter um ambiente propício ao desenvolvimento do setor”, salientou o titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

Perfil e renda do agro goiano

No segundo trimestre de 2024, 59,9% dos ocupados no agronegócio em Goiás estiveram na posição de empregado, enquanto 19,3% atuaram por conta própria. Ambas as posições representam mais de 70% da força de trabalho do setor no estado.

Na comparação entre o segundo trimestre de 2024 com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 58.842 pessoas na posição de empregado, valor que corresponde a um incremento de 10,4%.

A posição de empregador obteve um decréscimo de 4.825 pessoas, o que corresponde a uma queda de 8,7%. A posição de conta própria exibiu uma ampliação de 29.844 pessoas, o que representa um crescimento de 17,4%.

O rendimento médio mensal habitual do segmento primário alcançou a faixa de R$ 6.929,35, acréscimo de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2023, seguido do rendimento médio mensal habitual do segmento de serviços, com R$ 4.407,93

Escolaridade
No segundo trimestre de 2024, 45,3% das pessoas ocupadas no agronegócio em Goiás possuíam ensino médio, onde foi registrado um aumento de 51.626 pessoas (12,3%) entre o segundo trimestre de 2023 e 2024.

Outros 21,5% dos trabalhadores do agronegócio goiano possuíam ensino superior. Neste nível de escolaridade, houve o aumento de 25.623 pessoas (13,0%) no mesmo período.

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