Campanha Setembro Amarelo, que chama a atenção da população sobre a importância dos cuidados com a saúde mental e a prevenção ao suicídio, é tema de ações promovidas pela Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia
Da redcação
Nesta semana, de segunda (23/9) até quinta-feira (26/9), a Divisão de Segurança do Trabalho e Assistência Social (DSTAS) da Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG) realiza, no auditório da Coordenadoria de Guarda Ambiental, uma série de eventos motivados pela campanha nacional do Setembro Amarelo.
O chefe da DSTAS, Thiago Rocha de Faria, explica que as palestras e rodas de conversa terão duração de quatro dias, visando alcançar todos os agentes em seus quatro plantões. Nas rodas de conversa, os profissionais da saúde falam sobre as formas de acolher para prevenir e de como buscar ajuda aos primeiros sinais de depressão. “O objetivo é promover a conscientização e gerar resultados positivos, não apenas na instituição, mas também durante as ações da Guarda, ao atender as ocorrências relacionadas às questões de saúde mental”, pontua.
O comandante da Guarda, Wellington Paranhos, afirma que ao longo do ano tem promovido iniciativas voltadas ao bem-estar de seus agentes. Neste mês de setembro, as ações institucionais contam com o apoio da equipe de psicologia da Gerência Administrativa da Secretaria Municipal de Administração (Semad), composta pelas servidoras Edivânia Pereira Miranda, Clene Lopes Barros e Kênia Regina Nunes Ribeiro.
Sobre a campanha
Neste ano, a campanha do Setembro Amarelo adota o lema “Se precisar, peça ajuda”, reforçando a importância de buscar apoio em momentos de crise. No Brasil, a iniciativa foi implementada em 2015, com o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade do suicídio e promover ações de prevenção. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 32 pessoas tiram suas próprias vidas diariamente no Brasil, superando as mortes causadas por doenças como AIDS e câncer.
Apesar desses números alarmantes, o tema ainda é cercado por tabus, o que torna essencial abordá-lo de maneira aberta e direta. Falar sobre o suicídio é um passo crucial para reconhecer e apoiar quem está passando por crises emocionais, ajudando na identificação de suas necessidades e na oferta de suporte adequado.
O movimento Setembro Amarelo teve origem nos Estados Unidos, em 1994, após o suicídio de Mike Emme, um jovem que restaurou um Mustang 68 amarelo, o que posteriormente se tornou um símbolo da campanha. No dia do seu funeral, amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas e a mensagem: “Se você precisar, peça ajuda”. A iniciativa cresceu e transformou-se em um movimento global de prevenção, alcançando inúmeras pessoas em situação de vulnerabilidade emocional.