A decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), ocorrida no início da noite desta quarta-feira (11/9), trouxe uma reviravolta significativa para as eleições municipais em Goiânia. O TRE-GO, por cinco votos a dois, determinou a proibição da aliança entre o Partido Progressistas (PP), o PSD de Vanderlan Cardoso, e o União Brasil de Sandro Mabel, apoiado pelo governador Ronaldo Caiado. Essa decisão afeta diretamente a candidatura de Vanderlan Cardoso, que tem o ex-vereador Paulo Daher (PP) como vice.
Com a decisão do TRE-GO, Vanderlan Cardoso terá menos tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão e precisará encontrar um novo candidato para a vice. Samuel Almeida, coordenador da campanha de Cardoso, informou ao jornal A Redação que o foco agora é reverter a decisão de forma legal, sem considerar mudanças imediatas na chapa.
“Até agora, todas as intervenções do PSD em relação à coligação com o PP foram favoráveis para nós. O parecer de hoje não foi positivo para ninguém, o que significa que também não perdemos. A aliança com o PP é totalmente legal e reflete o desejo da Comissão Provisória municipal”, destacou Almeida, anunciando que a sigla planeja recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Samuel Almeida também ressaltou que existem prazos para a implementação da decisão do TRE-GO, permitindo tempo para que o PSD se organize antes de qualquer alteração, incluindo a possível substituição de Paulo Daher. “O despacho ainda está sendo redigido e o PSD precisa ser formalmente notificado, o que pode levar até quatro ou cinco dias.”
Em um cenário mais extremo, a presidente licenciada do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO), Sucena Hummel, poderia assumir o cargo de vice, resultando em uma chapa com apenas um partido.