Uma mulher de 47 anos, que anteriormente ocupava o cargo de presidente de uma Organização Social (OS), foi presa em Morrinhos, localizada no sul de Goiás. Ela é acusada de falsificação de documentos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a mulher gerenciava a empresa que administrou o Hospital de Urgências de Goiás (HUGO) e quatro policlínicas no estado.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou que auxiliou nas investigações que levaram à prisão da ex-presidente do Instituto CEM. O suporte incluiu o fornecimento de informações e documentos pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, vinculado ao gabinete da Secretaria.

A Polícia Civil (PC) revelou que, após uma investigação detalhada, a mulher foi acusada de falsificar documentos para obter a qualificação como organização social na área de saúde em 2018. A Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) recebeu denúncias sobre possíveis irregularidades nos documentos apresentados pelo Instituto e confirmou a participação da acusada. O mandado de prisão foi expedido em junho deste ano, e ela estava foragida desde então.

A Polícia Civil informou que, mesmo após deixar a diretoria da OS, a mulher ainda tinha ligações com o instituto devido a uma empresa de sua propriedade que prestava serviços para a organização. A OS anteriormente era responsável pela gestão do HUGO e das policlínicas nas cidades de Formosa, Posse, Goianésia e Quirinópolis.

Nota da SES-GO

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) comunica que colaborou ativamente com as investigações que resultaram na prisão da ex-presidente do Instituto CEM. O apoio incluiu o fornecimento de informações, documentos e outros dados relacionados ao contrato de gestão.

A SES-GO reafirma seu compromisso com a transparência e a legalidade, não tolerando práticas ilícitas ou má gestão de recursos públicos. A Secretaria conduz suas atividades com base no princípio da legalidade que orienta a administração pública.

Para proteger o patrimônio público, a SES-GO implementou uma Subsecretaria de Controle Interno e Compliance e tem aprimorado os mecanismos de monitoramento. Essas ações visam aumentar a eficiência na prevenção de irregularidades e reforçar o compromisso do Governo de Goiás com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.