A equipe do cantor Gusttavo Lima divulgou que o avião apreendido durante a operação que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra já havia sido vendido. A aeronave, registrada no nome da empresa do cantor, foi confiscada pela Polícia Civil de São Paulo na manhã desta quarta-feira (4).
A nota da equipe de Gusttavo Lima esclarece que o avião foi vendido por meio de um contrato de compra e venda, com a transação devidamente registrada no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A empresa atual proprietária está registrada no RAB da ANAC como operadora até que o processo de transferência seja finalizado pelo órgão.
A aeronave, identificada pelo prefixo PR-TEN, foi fabricada em 2008 pela Cessna Aircraft e pertence à empresa Balada Eventos e Produções Ltda, de Gusttavo Lima. O avião, com capacidade para 11 pessoas e uma tripulação mínima de dois pilotos, é homologado para transporte, mas não para operação de táxi aéreo.
A operação, que faz parte da “Operação Integration”, também envolveu a apreensão de um carro de luxo em um condomínio de alto padrão em Barueri. Além de Deolane Bezerra, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Recife, Campina Grande, Barueri, Cascavel, Curitiba e Goiânia.
A Polícia Civil está investigando uma organização criminosa que movimentou R$ 3 bilhões em atividades ilegais, incluindo jogos ilícitos. A prisão de Deolane Bezerra foi confirmada, e ela foi levada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) em Afogados, Zona Oeste do Recife.
A defesa de Deolane Bezerra declarou que ela confia plenamente na Justiça e está disposta a colaborar com as autoridades para esclarecer todos os fatos. Eles também destacaram a importância do respeito ao sigilo processual e repudiaram a divulgação de informações não confirmadas que possam prejudicar a reputação da influenciadora.
O chefe da Polícia Civil, Renato Rocha, afirmou que a operação visa combater a lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilegais, mas não forneceu detalhes sobre o esquema ou as pessoas e empresas envolvidas.