A unidade Central do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo continua focada na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo. Segundo boletim divulgado pelo governo de São Paulo na manhã desta terça-feira (13/8), 35 corpos já foram identificados e 17 liberados para os familiares, que são informados prioritariamente sobre o progresso no reconhecimento. Outros 18 corpos estão em processo de liberação, aguardando documentação complementar.

Mais de 50 familiares foram atendidos no Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, onde especialistas coletaram informações como histórico médico, tatuagens, próteses e amostras de DNA para auxiliar na identificação das vítimas. A unidade Central do IML foi designada para tratar exclusivamente deste caso, recebendo todos os 62 corpos das vítimas do desastre. Mais de 40 profissionais, incluindo médicos, odontologistas legais, antropólogos e radiologistas, estão envolvidos no processo, com o apoio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).

O governo do estado destacou que a retirada dos corpos foi conduzida por peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do IML, com suporte do Corpo de Bombeiros, seguindo protocolos internacionais para preservar as vítimas e facilitar uma identificação mais rápida. No entanto, cada caso apresenta sua complexidade, exigindo exames específicos, sem previsão de conclusão.

Paralelamente, a Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Vinhedo, abriu um inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em conjunto com as investigações conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).