O aplicativo de relacionamento Grindr, popular entre a comunidade LGBTQIA+, anunciou a restrição de algumas de suas funções em Paris durante os Jogos Olímpicos. A medida, segundo a empresa, visa proteger atletas de países com leis anti-LGBTQIA+ e aqueles que ainda não se assumiram publicamente.

Entre as funções limitadas estão o recurso “explorar”, que permite aos usuários ver perfis em diferentes locais. Com essa restrição, não será possível visualizar perfis localizados na Vila Olímpica, onde os atletas estão hospedados.

A captura de tela de imagens de perfil e conversas privadas, assim como o envio de vídeos, também foram bloqueados nas dependências das acomodações dos esportistas. A empresa justifica que o uso do Grindr pode colocar em risco atletas que não querem revelar sua orientação sexual ou que vivem em países onde a homossexualidade é criminalizada.

“Nosso objetivo é ajudar atletas a se conectarem sem se preocupar em revelar involuntariamente seu paradeiro ou ser reconhecido”, afirmou o Grindr em comunicado. A plataforma também anunciou que perfis sem assinatura terão o envio de mensagens restrito.