A Vila de São Jorge, porta de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, se transformou em um grande palco de celebração da cultura negra brasileira durante o 24º Encontro de Culturas Tradicionais. Com uma programação rica e diversificada, o evento, que acontece até o dia 27 de julho, destaca o protagonismo das comunidades negras e promove um profundo diálogo sobre a importância da preservação das culturas tradicionais e populares.
Neste ano, o encontro tem como foco central a valorização da cultura negra, com destaque para a comunidade do Sítio Histórico Kalunga, o maior quilombo do Brasil. Através de cortejos, oficinas, shows, bailes e feiras, o evento celebra a riqueza e a diversidade da cultura afro-brasileira.
A comunidade Kalunga, presente em diversos momentos da programação, realizou uma celebração especial no dia 22 de julho, com reza, procissão, hasteamento do mastro do Divino e a Sussa Kalunga. Além disso, a exposição “SerTão Kalunga”, que retrata a beleza e a resistência dos Kalunga, está em cartaz na Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge.
O Encontro de Culturas também é um espaço para discutir políticas públicas voltadas para a cultura. O Ministério da Cultura promoverá uma roda de conversa sobre as redes para construção da política nacional para as culturas tradicionais e populares, com o objetivo de fortalecer o Sistema Nacional de Cultura e a Política Nacional Cultura Viva.
A programação do evento inclui ainda o Encontro de Congadas, oficinas de pássaros do Cerrado e de rimas, além do lançamento do livro “Garimpo – Uma Verdade sobre a Chapada dos Veadeiros”.
Com 24 anos de história, o Encontro de Culturas se consolidou como um dos mais importantes eventos culturais do Brasil. Ao longo dos anos, o evento tem sido fundamental para a valorização das culturas tradicionais e populares,contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O 24º Encontro de Culturas é patrocinado pelo Ministério do Turismo e Caixa Econômica Federal, além de contar com o apoio da Associação Comunitária da Vila de São Jorge e do Correio Braziliense.
