Após anos de abandono, o antigo prédio da Companhia Energética de Goiás (Celg) em Goiânia ganha nova vida como Museu do Depois do Amanhã (MUDDA). Idealizado por um coletivo de pesquisadores, artistas e ativistas, o projeto transforma a construção histórica em um espaço cultural vibrante, dedicado à preservação da memória e à experimentação artística.

O imponente edifício, datado da década de 1950, foi projetado por Gustav Ritter, um dos principais nomes do modernismo em Goiás. Sua arquitetura inovadora, com elementos como cobogós e ventilação cruzada, o coloca como um marco da época. No entanto, com o passar dos anos, o prédio foi desocupado e abandonado, sofrendo com a deterioração e o vandalismo.

Museu do depois do amanhã via Instagram – foto feita por Lucas Jordano

O MUDDA nasce como um resgate da memória e da identidade goiana. O museu propõe uma experiência que integra as intervenções do tempo, como plantas que brotam nas paredes e pichações, à curadoria artística contemporânea. A proposta é convidar o público a refletir sobre a história do local, a importância da preservação do patrimônio cultural e o papel da arte na sociedade.

As visitas ao MUDDA podem ser feitas de terça à domingo dás 10h ás 18h, na Avenida Anhanguera.