Goiás registrou renda média acima da nacional pela 1ª vez em 11 anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Jornal O Popular repercutiu a notícia na edição impressa desta sexta-feira (19/05).

Conforme o levantamento, no primeiro trimestre de 2023, o Rendimento Médio Habitual de todos os trabalhos foi de R$ 2.898 em Goiás, o que representa estabilidade em relação ao 4º trimestre de 2022 (R$ 2.820), porém com alta de 12,7% em comparação ao 1º trimestre de 2022 (R$ 2.572). Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2012, o rendimento médio real do estado ultrapassou a média nacional, de R$ 2.880 no 1º trimestre de 2023.

A pesquisa também mostrou que a taxa de desocupação em Goiás foi de 6,7% no primeiro trimestre de 2023, indicando estabilidade estatística em relação ao trimestre anterior (6,6%), registrando a quarta taxa seguida abaixo do patamar de 7%. 

Ao comentar a boa performance da renda média dos goianos, o governador Ronaldo Caiado destaca as ações do Estado para garantir esse desempenho. “Quando criamos programas sociais, investimos em educação básica e qualificação profissional, criamos um ciclo produtivo que tende a crescer e gerar resultados cada vez melhores”, diz. O foco sempre foi dar apoio e de sustentação aos goianos que foram, do ponto de vista econômico e social, atingidos por momentos de crise, como o vivido em decorrência da Covid-19, completa o governador.

Emprego

O levantamento mostra ainda que a taxa de informalidade passou de 36,7% no quarto trimestre de 2022 para 37,1% no primeiro trimestre de 2023, sendo considerada uma estabilidade estatística. Foi a menor taxa para um 1º trimestre da série iniciada em 2016.

Matéria do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta sexta-feira (19/05) revela que Goiás está entre os 16 Estados da Federação com estabilidade na taxa de desemprego. E somos o 7º com menor índice de desempregados no país. 

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, avalia os dados como excelentes e resultantes do trabalho que o Governo do Estado tem realizado nos últimos anos. “Mesmo com a pandemia, Goiás tem liderado rankings, com posições muitas vezes acima da nacional, e avançado em diversos setores, como o de serviços e agropecuária”, enfatiza.

O emprego formal registrou estabilidade na comparação entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023. O setor privado apresenta estimativa de 1,4 milhão de trabalhadores. Em relação ao 1º trimestre de 2022, o emprego formal registrou um crescimento de 9,8%, o que representa 209 mil novos postos formais no 1º trimestre de 2023. Dos novos postos formais a mais registrados, 150 mil estão no setor privado.