O senador da República, Jorge Kajuru (PSB) inicia 2023 com um novo estilo de mandato. É próximo tanto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e se coloca até como interlocutor entre ambos. Agora, acena para antigos desafetos que até semana passada, eram vistos como inimigos ferrenhos como o ex-governador Marconi Perillo, em entrevista concedida ao Diário de Goiás.

O senador disse na entrevista que não quer guardar “mágoa de ninguém” e que Marconi já foi “punido demais” pelo eleitor goiano. Agora, merece uma nova chance na vida pública, de acordo com o parlamentar. Nesse contexto, fala, inclusive, de uma possível aproximação do tucano com o seu partido, o PSB.

“Eu não tenho nada contra se ele quiser entrar no partido. Agora, ele tem de entrar no canto dele, de forma humilde e não querer derrubar Elias Vaz e nem brigar comigo. Se ele quiser brigar comigo no partido, ele vai se dar mal. Eu tenho apoio unânime da executiva nacional do partido”, destacou.

No entanto, ainda pontua que se houver alguma filiação, Marconi não pode tomar lugar de ninguém que já esteja filiado. “Como um simples filiado. Com a importância que todo o filiado do partido tem, agora não querer passar por cima ou derrubar ninguém. Como ele foi 20 anos, homem de poder, queira ou não, existe num homem de poder esse desejo, de passar por cima e querer o cargo. Ele não pode querer cargo de ninguém no PSB. Tem que entrar como um juvenil começa num time de futebol até ele chegar a ser estrela, aí sim ele passa a ter importância”, concluiu. (Walison Veríssimo)