(Walison Veríssimo) – O empresário e presidente da Federação da Indústria de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (União Brasil) que emergiu como pré-candidato da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) ao Paço Municipal, tem trabalhado nos bastidores para reunir todos os partidos de centro e direita em torno de seu nome na disputa em 2024. A avaliação é que com Vanderlan Cardoso (PSD), Gustavo Gayer (PL) e até Rogério Cruz (Solidariedade), os votos desse campo se dividem e podem favorecer a deputada federal Adriana Accorsi, único nome da centro-esquerda colocado até o momento.

O primeiro passo já foi feito: o Republicanos, antigo partido do prefeito Rogério Cruz, já comunicou ao chefe do executivo que sua reeleição não é viável e por isso não poderia contar com a legenda em seu projeto. Ele decidiu migrar para o Solidariedade para continuar com seu projeto. Agora, Mabel exerce sua influência no antigo partido para trazê-lo ao seu projeto.

Em entrevista concedida à CBN Goiânia nesta segunda-feira (8), Mabel disse ser possível receber o apoio do Republicanos já no primeiro turno. Os bastidores da política, no entanto, afirmam que o acordo já está fechado e é questão de tempo para que seja anunciado. Sandro também tem ido atrás de Alexandre Baldy, do Progressistas, para o apoio já no primeiro turno. Atualmente, a legenda ainda faz parte da base do atual prefeito.

Ontem, em entrevista ao O Popular, Mabel também pontuou que o apoio do senador Vanderlan Cardoso será fundamental para o projeto conservador em Goiânia e defendeu inclusive que o parlamentar permaneça em Brasília. “Ele tá um sucesso lá no Senado Federal. Preside a principal Comissão, tem conseguido trazer recursos para Goiás por meio de emendas e ainda está entrosado no assunto da reforma tributária, que pode prejudicar demais os municípios”, alerta. “É importante que ele fique como senador”, destacou.

Mabel defende que ambos dividem o mesmo perfil de eleitorado, por isso, vai buscar a unificação dos projetos. “Se não tivermos outro gestor, no caso eu que vou vim pra cá, porque nós vamos disputarmos os dois enquanto ele pode ficar lá, e eu aqui”, salientou. O empresário também tem conversado com o PL e aposta no desinteresse do deputado federal Gustavo Gayer, uma abertura para um acordo já no primeiro turno.