SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os treinos livres do GP do Canadá foram inusitados desde o começo: com a etapa inicial cancelada por problemas tecnológicos nas câmeras do circuito Gilles Villeneuve, a segunda sessão contou com duas bandeiras vermelhas e acabou com Lewis Hamilton (Mercedes) com o melhor tempo. O britânico cravou 1:13.718 e ficou à frente do companheiro de equipe George Russell, e de Carlos Sainz (Ferrari).
COMO FOI O TREINO
Nos primeiros 30 minutos de sessão, o grande acontecimento foi uma bandeira vermelha que apareceu após o carro de Nico Hulkenberg quebrar e ficar coberto por fumaça já perto da linha de chegada. Os fiscais conseguiram evitar as chamas, e o piloto da Haas deixou o local em segurança antes de abandonar.
Com o fim da paralisação de quase dez minutos, Carlos Sainz (Ferrari) se destacou, tomou o melhor tempo do parceiro Charles Leclerc e deixou Max Verstappen (Red Bull) para a terceira posição. Não demorou muito para outra bandeira vermelha surgir: desta vez, após o carro de Esteban Ocon (Alpine) parar no meio da pista.
Hamilton, finalmente, apareceu. O heptacampeão da Mercedes foi bastante prejudicado pelas interrupções e não havia conseguido engatar uma sequência de voltas até a metade da sessão. Hamilton só conseguiu levar seu carro para a quinta posição nos últimos 40 minutos do cronômetro e não demorou para, ao lado de George Russell (Mercedes), tirar a escuderia italiana do topo.
Tradicional parte do circuito Gilles Villeneuve, o Muro dos Campeões, batizado em 1999 após ídolos baterem no local, quase fez sua primeira vítima nos últimos 15 minutos: estreante da temporada, Oscar Piastri (McLaren) esticou a curva e raspou os pneus na região ele seguiu o treino normalmente.
O circuito canadense foi palco de uma chuva que começou extremamente leve antes das voltas finais dos pilotos. A Red Bull, de maneira estratégica, colocou pneus intermediários tanto em Verstappen quanto em Pérez antes do restante das equipes. A água caiu de vez já no estouro do cronômetro.