O senador Vanderlan Cardoso (PSD) irá assumir o comando do PSD em Goiás a partir de junho deste ano e não esconde que está insatisfeito com o espaço da legenda no primeiro escalão da gestão tocada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil). Na visão do parlamentar, o partido merecia mais.

No que ficou acordado entre o atual presidente Vilmar Rocha e o governador Ronaldo Caiado, o PSD vai compor o governo com a participação do ex-deputado federal Francisco Júnior na presidência da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) a partir de junho.

A negociação demorou praticamente dois meses para ser consolidada. Antes, o PSD “namorou” a Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) e a Secretaria do Meio-Ambiente (Semad). Caiado a princípio ofereceu a Casa Civil a Vilmar Rocha, mas o partido optou pela Codego.

Ao assumir, Vanderlan pretende se reunir com a cúpula do partido. Leia-se: a bancada de deputados estaduais, o deputado federal Ismael Alexandrino, além de lideranças do partido como Max e Ademir Menezes – ambos também são vistos como prefeitáveis em Aparecida de Goiânia. 

Com quase todos os atores na base do governador Ronaldo Caiado, dificilmente o presidente da legenda irá romper o acordo que Vilmar Rocha estabeleceu com o chefe do executivo goiano. Certo é que, Vanderlan não ficou satisfeito com a negociação tocada pelo atual mandatário do partido.