Três consórcios estão no páreo para tocarem os projetos de revitalização urbanística e de modernização do Serra Dourada. A escolha do grupo que vai empenhar as intervenções serão anunciadas na próxima sexta-feira (9) com divulgação no Diário Oficial do Estado de Goiás (DOE-GO). Estão habilitadas para elaborar os documentos as empresas RNGD – Consultoria de Negócios; Consórcio Novo Serra Dourada; e Progen S.A.

Os projetos estão desde o fim de dezembro sendo analisados pelo Grupo de Trabalho (GT) liderado pelo vice-governador Daniel Vilela. O modelho escolhido deverá transformar o espaço esportivo – incluindo o Ginásio Valério Luiz de Oliveira, o “Goiânia Arena” – em um complexo multiuso denominado Distrito de Esporte e Entretenimento, onde ocorrerão jogos, atividades esportivas e de lazer e feiras de negócios, além da oferta de inúmeros serviços à população e da instalação de um centro gastronômico.

A análise das propostas tem sido feita exclusivamente pelo GT, que conta com integrantes das secretarias de Estado da Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), Esportes e Lazer (Seel) e da Goiás Parcerias, mais técnicos do governo e assessores jurídicos. Antes da elaboração do edital de licitação, prevista para o primeiro semestre deste ano, o Grupo de Trabalho dará ampla publicidade ao projeto selecionado.

O cronograma do processo inclui ainda a realização de audiências públicas. A expectativa é de que a escolha da empresa para executar o projeto ocorra no segundo semestre. A assinatura no contrato deve ocorrer ainda em 2024.

Centralidade
A principal determinação repassada pelo vice-governador Daniel Vilela às empresas que almejam repaginar o Estádio Serra Dourada e explorá-lo economicamente foi a de levarem em consideração o que arquitetos e urbanistas definem como uma nova “centralidade” em Goiânia. Ou seja, o complexo, após edificado, deve ser encarado pelos moradores da capital como um novo ponto de encontro.

O vice-governador e os integrantes do Grupo de Trabalho também elencaram outros quesitos que os grupos empresariais precisariam levar em conta, como mobilidade urbana e a construção de uma via ampla e arborizada, conhecida como “boulevard”; e de um centro administrativo, que futuramente será ocupado por servidores do Governo de Goiás. Outro detalhe discutido foi a definição do estacionamento sul do estádio como espaço ideal para implantação de soluções imobiliárias.