(Por Walison Veríssimo) – A edição semanal publicada nesta sexta-feira (02) da Revista Veja coloca o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), em destaque, traçando sua trajetória política e reforçando suas ambições presidenciais para 2026. Ele não esconde ninguém que este é o seu próximo projeto, repetindo 1989, quando concorreu ao cargo pela primeira vez.

Desde então, foi alçado à Câmara dos Deputados onde foi deputado federal por cinco mandatos e em 2014 foi eleito senador da República. Na Casa Alta do Congresso Nacional, foi um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em 2018, foi eleito pela primeira vez governador de Goiás, reeleito em 2022. Ambas as vezes no primeiro turno, em um feito inédito.

Em entrevista à revista, Caiado deixa claro seu objetivo de chegar competitivo às eleições majoritárias e busca consolidar seu nome no cenário nacional. A matéria tem dez páginas e mostra que o governador já deu o primeiro passo para a disputa.

Bem avaliado em Goiás ele é: a Veja destaca uma pesquisa do Instituto Paraná em que Caiado aparece como o governador mais bem avaliado do país. Ele também tem bons índices de popularidade dentro de Goiás. Falta agora, conquistar correligionários no partido e ampliar suas bases para além das fronteiras goianas.

No seu caminho alguns outros nomes podem atrapalhar. Há atores silenciosos que não divulgam os projetos, mas silenciosamente atuam nos bastidores: o governador de Minas, Romeu Zema (Novo) e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) mostram que possuem credenciais para a disputa.

Aliança com Bolsonaro e Segurança Pública como bandeira

O governador demonstra convicção em sua candidatura e reforça a importância do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): “O apoio de Bolsonaro é muito importante”, afirma.

Caiado também critica o que considera acomodação do país no combate ao narcotráfico e coloca a segurança pública como uma de suas principais bandeiras. “O Brasil precisa saber como vai enfrentar o narcotráfico. Vamos nos acomodar ou teremos medidas para libertar o país das facções?”, questiona.

Ao projetar um eventual embate com o ex-presidente Lula (PT) em 2026, Caiado tece críticas às gestões petistas: “Será a hora de apresentar uma nova visão para o Brasil, sinalizar novos rumos e sair da estagnação que o país viveu sob governos de esquerda”, declara.