(Por Walison Veríssimo) – O monitoramento sobre a situação das arboviroses – casos referentes a dengue, zika e chikungunya – será divulgado semanalmente, a partir desta quinta-feira (1º) em Goiás. O estado abriu 2024 com um salto de suspeitas de contaminação.

Apenas em janeiro foi uma média de 15 internações de casos referentes às três doenças enquanto dezembro do ano passado foram 6. Na última quarta-feira (30) houve um pico com 39 pedidos de internação, especialmente entre bebês e crianças, o que gera alerta na cúpula do governo.

A pasta acredita que o tipo 2 da dengue tem sido mais presente no dia-a-dia do Estado. “A gente vê que é um virus que está circulando em Goiás e aumentando o número de casos graves, na faixa etária entre crianças e idosos, o que não é comum em outros tipos de dengue”, salienta Amanda Limongi, superintendente de Regulação da Secretaria de Saúde.

Durante todas as quintas-feiras, os técnicos da SES-GO vão conceder contrevistas coletivas à imprensa a partir das 9 horas da manhã, na sede da Secretaria de Estado de Saúde apontando também as etapas da condução dos gabinetes de crise que serão instalados.

Na apresentação dos dados, os técnicos da SES-GO destacaram que a principal prevenção para combate ao mosquito ainda é manter uma boa limpeza e higiene dos locais, evitando principalmente a água parada. “Antigamente, a gente até falava que a contaminação se dava apenas por água suja. Hoje, os estudos indicam que até água limpa parada pode ser fonte de ploriferação do mosquito”, salienta Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância da pasta.

O titular Rasível dos Reis destaca que a vacina contra dengue “é promissora”, mas diante das poucas doses que Goiás receberá o impacto será pequeno no combate. “É preciso que a população não relaxe e a população fique presa à essa questão da vacina. Infelizmente, no entanto, o número de doses é pequeno para atender a todos”, destaca.