(Por Walison Veríssimo) – De São Paulo onde passa por uma bateria de exames e será submetido a uma cirurgia, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) acompanhou apreensivo os recentes movimentos do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil) que havia dito a veículos de comunicação que sua pré-candidatura era praticamente irreversível, indicando que estaria disposto a mudar de partido para atingir o seu objetivo.

Não demorou muito para “escalar” o presidente metropolitano do União Brasil, delegado Waldir Soares, para enviar os recados: a decisão começaria a ser tomada a partir de março, após o carnaval, enquanto Bruno deveria parar com as movimentações. Peixoto entendeu o recado e indicou recuo. Mas aliados garantem que é só um “freio”.

Tão logo anunciou uma possível desistência – não muito clara – a um jornal local, aliados, entre deputados estaduais, vereadores por Goiânia e até lideranças políticas se dirigiram à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Na sala da presidência, Bruno ouvia estímulos para que continuasse sua pré-candidatura.

À uma roda de aliados, chegou a dizer, em tom de brincadeira, que só desistiria se aquele grupo pedisse, num estilo que remeteu Iris Rezende, durante as pré-campanhas em que o político queria sentir o termômetro do eleitorado. Bruno vai aguardar as próximas pesquisas eleitorais para voltar de vez ao jogo.

Acredita que nos próximos levantamentos, poderá aparecer competitivo próximo ao senador Vanderlan Cardoso e a deputada federal Adriana Accorsi (PT), que hoje lideram os levantamentos já publicados. De quebra, vai mostrar a base governista que é o único nome viável entre os aliados do governador Ronaldo Caiado. 

Waldir Soares disse dias atrás que a base não poderia perder Goiânia e a última cartada de Bruno é justamente mostrar que é o único nome do grupo que pode vencer na capital. Assim, pretende retornar com força triunfal antes mesmo do período das conveções de agosto.