(Por Walison Veríssimo) – Ainda sem um consenso em torno do nome que encabeçará a candidatura majoritária, palacianos já traçam o perfil do vice ideal para a chapa. Pelo menos o gênero: deve ser uma mulher independente se o escolhido para capitanear o projeto seja o ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB) ou o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto.

A avaliação dos governistas é que a escolha pode tirar votos, especialmente do eleitorado feminino, da deputada federal Adriana Accorsi (PT) que é vista como uma das pré-candidatas mais competitivas. Também há um sentimento que no atual momento ela é quem mais ameaça os projetos do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) de colocar um nome no Paço Municipal.

Jânio Darrot já deu sinais claros que pretende ter uma mulher caminhando consigo. E ela tem nome e sobrenome: Ana Paula Rezende, do MDB, que antes aparecia como plano A da base governista para a disputa do pleito. A advogada desistiu da disputa e entre as justificativas apontou que estudaria um outro “caminho” para entrar na vida pública.

A vice de Jânio pode deixá-la numa situação mais confortável. Nos bastidores, comenta-se que Ana Paula Rezende gostou do projeto e vai conversar novamente com Jânio, caso ele seja o escolhido da base caiadista. 

Bruno Peixoto também já comentou sobre o assunto, mas não traçou perfil. No momento, ele trabalha na construção de uma chapa de vereadores concentrando esforços em levar nomes competitivos para partidos que possam fazer parte de uma eventual base de sustentação, caso seja eleito prefeito.

Recentemente, outra mulher passou a rondar os bastidores da política goianiense: Mayara Mendanha, ex-primeira-dama de Aparecida de Goiânia. O marido, Gustavo, chegou a cogitar seu nome para uma eventual composição como vice. Resta saber se o próprio levou a sério a própria declaração.