Da Redação

Com objetivo de proporcionar atividades esportivas gratuitas para crianças e adolescentes com necessidades especiais, a Prefeitura de Goiânia oferece aulas de futebol de cegos, tênis de mesa, judô paralímpico, goalball, futebol de down e parabadminton  em sete núcleos esportivos da capital. 

Iniciadas em abril de 2022, as aulas de natação paralímpica, ofertadas pela Secretaria Municipal de Esportes (SMESP), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), têm hoje 30 alunos inscritos. O prefeito Rogério Cruz afirma que o objetivo do projeto é promover a inclusão e a qualidade de vida de crianças com deficiência. “Esporte é vida, inclusão e saúde. Nos alegra ver que crianças e jovens com deficiência estão tendo oportunidades para praticar esportes com ações pensadas e ministradas especificamente para elas”, destaca.

A parceria entre a SMESP e o CPB resultou na implantação do  Centro de Referência Paralímpico de Goiânia (CRP), com os sete núcleos em diversas instituições espalhadas pela capital, que estão com as vagas abertas para novos alunos em todas as modalidades oferecidas. Os candidatos e responsáveis podem realizá-las presencialmente, nos locais em que são ministradas as aulas, que estão disponíveis neste link: https://www.goiania.go.gov.br/smesp/unidades-de-paradesporto.

Natação
No caso da natação, as atividades são realizadas na Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (UFG), localizada no Campus Samambaia. As aulas acontecem toda segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 17h. Na modalidade aquática, que conta com crianças e jovens de várias idades e deficiência física, os treinamentos são oferecidos conforme o grau de conhecimento do aluno.

A inclusão, o desenvolvimento físico e o mental, além do convívio com crianças da mesma idade, são ferramentas que muitos pais buscam para seus filhos ao matriculá-los no esporte paralímpico. Como é o caso de Aelson da Silva Matos, de 40 anos, pai de João Pedro Cordeiro de Souza Matos, de oito anos, que pratica natação na UFG. “Fiquei sabendo das aulas por meio do diretor da escola do meu filho [na Rede Municipal de Ensino], onde me indicaram para ajudar em seu desenvolvimento, pois ele gosta muito de água”, relata.

“Quando ele está fazendo algum esporte, vejo que ele age totalmente diferente. Espero que ele tenha um bom desenvolvimento psicológico e físico. Acredito que a natação tem sido muito boa para ele”, comenta, ao acrescentar que “vejo a diferença no meu filho quando está praticando esporte. Demonstra ser uma criança totalmente feliz, mais leve”, avalia.