O Governo de Goiás, o Distrito Federal e a União, por meio do Ministério dos Transportes, criaram um grupo de trabalho para discutir a criação de um subsídio ao transporte público na região do Entorno do Distrito Federal. O objetivo é melhorar a qualidade do serviço prestado aos usuários que utilizam o transporte público para se locomover até Brasília.

A secretária do Entorno do Distrito Federal de Goiás (SEDF-GO), Caroline Fleury, explica que a parceria é fundamental. “Essa sinalização de uma cooperação contínua em relação à gestão do transporte no Entorno é necessária, incluindo a temporária solução de um convênio para uma governança interna entre as partes envolvidas”, afirma.

O subsecretário de Políticas para Cidades e Transporte da Secretaria-Geral de Governo, Miguel Angelo Pricinote, ressalta que, embora a ANTT tenha uma função reguladora e fiscalizadora, sua participação é crucial para uma governança compartilhada.

O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale Rodrigues, enfatizou que o grupo de trabalho vai estabelecer um processo transparente e eficiente para a troca de informações. “Já a partir da próxima semana, estabeleceremos uma rotina de trabalho com os governos de Goiás e do Distrito Federal, e também com o Ministério dos Transportes que formula políticas públicas, incluindo um cronograma de atividades para a gestão interna do transporte na região do Entorno”, afirmou.

Vitale anunciou ainda que uma equipe da ANTT realizará estimativas de reajuste e distribuição por linha ou empresa para uma viabilização do subsídio do transporte coletivo na região do Entorno do DF. O estudo vai fornecer informações essenciais para que o governo federal possa organizar subsídios.

Uma reunião com prefeitos e parlamentares do Entorno, que discutirá as questões de gestão do transporte relacionadas às necessidades individuais de cada município e projetos para a região, também foi agendada com a ANTT.

“O Governo de Goiás está trabalhando em vários projetos de infraestrutura, a exemplo do BrT entre Luziânia e o DF já incluído no PAC. O consórcio interfederativo é fundamental para que essa integração se torne realidade”, acrescentou Caroline Fleury.