ANA CORA LIMA

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O contrato de confidencialidade com a Netflix não permite que Gabriel Leone faça muitos comentários sobre a série “Senna”. Mesmo com o elenco praticamente todo escolhido (Alice Wegmann, Gabriel Louchard, Hugo Bonemer, Julia Foti, Marco Ricca, Pâmela Tomé, entre outros) e cenas já gravadas em São Paulo, no Uruguai e na Argentina, o ator, que interpreta o piloto Ayrton Senna, tenta se segurar para não falar demais. “Posso dizer que tem sido uma das maiores emoções da minha vida”.

Gabriel tinha um ano de idade quando Senna morreu, em maio de 1994. Não viu o piloto de Fórmula 1 nas pistas, mas cresceu ouvindo histórias contadas pela família, que idolatrava o tricampeão mundial (1988, 1990 e 1991).

“Mesmo sem tê-lo acompanhado nas pistas, eu tinha a real dimensão do tamanho dele, do que ele representava e representa para o povo brasileiro. É uma responsabilidade enorme contar a história de uma pessoa tão especial”, disse.

Gabriel também fala sobre a bênção da família do piloto e a força que recebeu das pessoas que acompanharam a trajetória de Senna. “Ficamos todos muito próximos e conectados com os feitos e a energia dele”, diz Leone. “Eu senti essa energia vinda dele também. Com certeza”.

A série Senna, que deve estrear no final de 2024, terá seis episódios e irá contar a trajetória do piloto brasileiro, além de suas relações pessoais. A produção começa com a mudança de Ayrton Senna para a Inglaterra, justamente quando ele deu início à carreira automobilística e vai até sua trágica morte, em um acidente em Ímola, Itália, durante o GP de San Marino.

Leone ainda tem outros projetos para serem lançados no ano que vem. Ele negocia a volta às novelas, em “Mania de Você”, de João Emanuel Carneiro — a última foi “Um Lugar ao Sol” (2021). Também vêm por aí a terceira e última temporada da série “Dom” e os filmes “Ferrari” e “Barba Ensopada de Sangue”, adaptação do livro de Daniel Galera. “Vivo um momento maravilhoso, Deus queira que continue assim”, diz.