SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Faz um ano, nesta quinta-feira, que Gal Costa morreu. Apesar de ter sido homenageada com um filme sobre sua trajetória, “Meu Nome é Gal”, de Dandara Ferreira e Lô Politi, sua obra ainda está paralisada por um imbróglio judicial formado em torno da herança da artista.
Ainda há material com as gravadoras que pode ser lançado, parte dele encontrado na internet, mas que depende da aprovação dos herdeiros da cantora.
Exemplos são as músicas “Orquídea Negra”, versão de Ronaldo Bastos para a canção original de Stevie Wonder, e “Rio Negro”, de Caetano Veloso e Vinicius Cantuária, que quase entrou no disco “Lua de Mel Como o Diabo Gosta”, de 1987.
“Ouça a Canção”, parceria com Bernardo Vilhena e Lulu Santos, “Lá e Cá”, de Lenine e Sérgio Natureza e “Bim Bom”, de João Gilberto, também compõem essa lista.
O mesmo vale para “Dora”, “Estrada Branca” e “Duas Contas”, que Gal gravou com o acompanhamento do violinista Raphael Rabello.
Há ainda canções que Gal apresentou em shows que marcaram a música no Brasil. É o caso de “Índia”, de 1973.
O mesmo vale para os shows Cantar, que ocorreu no ano seguinte com as canções “Menina Mulher da Pele Preta” e “Me Deixe Mudo”, e Gal Canta Caymmi, apresentação de 1976.
Gal ainda fez dois shows ao lado de Tom Jobim, um em Los Angeles, no ano de 1987, e outro no Aterro do Flamengo, em 1992.
No streaming, ainda faltam álbuns gravados, como o Acústico MTV da cantora, “Bem Bom” e “Lua de Mel como o Diabo Gosta”.