A greve dos servidores administrativos da Educação de Goiânia completa 35 dias nesta segunda-feira (06/11). Os manifestantes prometem se reunir durante a manhã para deliberar a continuidade da paralisação.
A última proposta da Prefeitura previa um reajuste no auxílio locomoção para R$ 500,00, mas a categoria exige equidade com o valor pago para os professores, que é de R$ 720,00.
O ponto que os servidores não abrem mão é a reestruturação do plano de carreira. O Paço Municipal quer começar a discussão apenas a partir de 12 de dezembro, mesmo período em que seria discutido o pagamento da data-base.
A categoria quer tanto o pagamento de 6% do data-base como o debate para reestruturação do plano de carreira pagos imediatamente.
Bia de Lima destaca insatisfação da categoria
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deputada estadual Bia de Lima (PT), destacou que o atual plano de carreira não é atrativo para a categoria. “Atualmente, a carreira não é atrativa para o servidor que troca de emprego e abandona o cargo porque não veem perspectiva nesse atual plano de carreira”, destacou antes do feriado prolongado.
“Acredito que estamos avançando, a expectativa é positiva e tudo que tiver necessidade e ao nosso alcance vamos estar construindo tudo no campo do diálogo e necessidade de se respeitar os administrativos da Educação”, completou.