Os servidores administrativos da educação da Prefeitura de Goiânia rejeitaram, nesta terça-feira (31/10), a proposta apresentada pelo Paço Municipal. Com isso, a greve da categoria, que começou em 2 de outubro, completa um mês amanhã (02/10).
A proposta da Prefeitura previa um reajuste no auxílio locomoção para R$ 500,00, mas a categoria exige equidade com o valor pago para os professores, que é de R$ 720,00.
O ponto imprescindível, no entanto, é a reestruturação do plano de carreira. O Paço Municipal quer começar a discussão apenas a partir de 12 de dezembro, mesmo período em que seria discutido o pagamento da data-base.
A categoria quer tanto o pagamento de 6% do data-base como o debate para reestruturação do plano de carreira pagos imediatamente.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deputada estadual Bia de Lima (PT), destacou que o atual plano de carreira não é atrativo para a categoria.
“Atualmente, a carreira não é atrativa para o servidor que troca de emprego e abandona o cargo porque não veem perspectiva nesse atual plano de carreira”, destacou.
Ela diz que faltam alguns pontos que a Secretaria de Educação tem avaliado, mas está otimista com a aproximação do fim do período grevista.
“Toda a categoria por unanimidade permanece em greve na preocupação em ver o plano de carreira chegar na Câmara Municipal. O Sintego esteve ontem conversando longamente onde já avançamos em alguns aspectos, mas precisa de mais cálculos que a Secretaria precisa fazer”, salientou.
“Acredito que estamos avançando, a expectativa é positiva e tudo que tiver necessidade e ao nosso alcance vamos estar construindo tudo no campo do diálogo e necessidade de se respeitar os administrativos da Educação”, completou.