A sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) foi encerrada na manhã desta quarta-feira (1/11) após novo bate-boca protagonizado pelo deputado estadual Amauri Ribeiro (UB). O parlamentar foi acusado de homofobia por Fabrício Rosa, suplente a deputado estadual pelo PT, e discutiu com adversários políticos que estavam presentes no plenário.

A confusão teve início durante discurso de Amauri sobre a guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. Na fala, o parlamentar disse que “em Israel, o homossexualismo é permitido, na Palestina não” e contestou o suposto apoio de grupos de esquerda ao Hamas, citando o deputado Mauro Rubem (PT), de forma indireta. Vale lembrar, ambos já haviam travado o mesmo embate há aproximadamente 20 dias. 

Nesta quarta-feira (01), Amauri voltou a subir o tom.  “Não posso falar ‘canalha’. Vou tentar achar uma palavra mais decente”, ironizou o parlamentar.

O comportamento do deputado do chapéu, gerou protesto de Fabrício Rosa, que acabou o taxando de homfóbico. O parlamentar reagiu “Fala comigo, seu bostinha, quando eu sair. Seu merdinha”.

Além de Fabrício Rosa, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), da União Brasileira de Mulheres Goiás, da Associação dos Rodoviários de Goiás, entre outros sindicalistas, também estavam presentes e se manifestaram contra as falas de Amauri Ribeiro.

Os representantes dos sindicatos estavam na Alego para entregar representação contra as falas de Amauri Ribeiro em ataque contra Bia de Lima, deputada estadual e presidente do Sintego.

Com a confusão, o presidente em exercício da Alego, Charles Bento (MDB), encerrou a sessão. O ato gerou protestos dos deputados do PT. “Eu sou xingada em toda a sessão, nem por isso encerraram os trabalhos”, disse Bia de Lima.