Goiânia trabalha para fortalecer a rede de apoio para acolher e proteger migrantes da Venezuela. O assunto é tema de seminário realizado, nesta semana, pela Prefeitura de Goiânia na sede da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA). O evento conta com a participação de representantes do Ministério da Justiça, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Universidade de Brasília (UnB) e de municípios que integram a Região Metropolitana, como Aparecida de Goiânia.
Dados do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra) apresentados durante o seminário apontam que Goiás recebeu, apenas no ano passado, 122 pedidos de refúgio de venezuelanos e cubanos. A maioria dos pedidos foi registrada em Goiânia. Em 2022, de acordo com a base de dados da OBMigra, o Estado registrou a chegada de 1.400 migrantes internacionais.
Cida Garcêz, titular da SMDHPA, explicou que a Prefeitura de Goiânia trabalha para acolher e fortalecer as políticas públicas voltada para os migrantes. “Goiânia tem orgulho de ser uma cidade que abre seus braços para quem chega, oferecendo não apenas um refúgio, mas um lar. Esse trabalho foi ampliado na gestão do prefeito Rogério para que as pessoas possam viver com dignidade”, disse.
No caso da Secretaria Municipal de Educação (SME), que também enviou representante ao seminário, a Capital acolhe os migrantes e promove a formação de profissionais para recepcionar estudantes de outras nacionalidades. Números do município coletados até abril deste ano apontam que 358 estudantes estrangeiros estão matriculados na rede pública de ensino da Prefeitura de Goiânia.