Grevistas que trabalham em setores administrativos da Educação de Goiânia recusaram a proposta da Prefeitura de Goiânia apresentada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) nesta segunda-feira (16/10) e decidiram que a paralisação continuará. A greve fez duas semanas e deve seguir até que o Poder Executivo atenda as demandas solicitadas.

A proposta apresentada foi 50% de reajuste no auxílio locomoção, data-base de 2023 enviada em dezembro e não fez menção a reformulação no plano de carreira, um dos pontos considerados essenciais pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego).

“Cobramos da Prefeitura de Goiânia, valorização destes/as trabalhadores/as que fazem das escolas e CMEIS um lugar limpo, seguro e aconchegante para a comunidade escolar”, afirma o Sintego. Na mesa de negociação está o pedido imediato de pagamento de 6% da data-base e apresentação de um bom plano de carreira.

“Nós  vamos resistir e buscar avanços  nas negociações”, destaca a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima. “Nesse sentido, estaremos durante toda esta terça-feira acampados no Paço Municipal buscando novas conversas com o prefeito Rogério Cruz”, salientou a parlamentar.