Recurso lançado pela Meta concorre com o Telegram e almeja ser o broadcast com maior privacidade do mercado

Ilustração do novo recurso ‘Canais’ do Whatsapp – Reprodução

Walison Veríssimo

O objetivo da ferramenta é oferecer o serviço de broadcast com maior privacidade do mercado. Por isso, o número de telefone e a foto de perfil do criador do canal não serão divulgados, assim como os dados dos participantes não serão acessíveis ao moderador. Usuários também não conseguirão ver quais canais são seguidos por outras pessoas.

O WhatsApp também promete que não haverá intromissão da plataforma sobre quais canais serão apresentados aos usuários. “Não haverá nenhuma recomendação, nenhum algoritmo dizendo ‘se você curtiu esse canal, pode gostar desse'”, explica Guilherme Horn, head de mercados estratégicos.

Por outro lado, três listas informarão aos usuários quais são os canais mais ativos, os mais recentes e aqueles com maior número de usuários.

O histórico dos canais será armazenado somente por até 30 dias. Os administradores ainda terão opção de bloquear screenshots (capturas de tela) e encaminhamentos no canal. Eles também poderão decidir quem pode seguir ou não o canal, e se querem que o canal seja descoberto na busca.

De acordo com a plataforma, a troca de mensagens privadas entre amigos, familiares e comunidades vai continuar sendo a principal função do WhatsApp. A Meta diz ainda que as listas de transmissão e a comunidades recém-criadas pela rede também não serão extintas, mas a criação dos canais é um passo na esteira de um pedido que os usuários têm feito há anos e que teve resultados positivos nos países onde a empresa já testou a ferramenta.

Fonte: Folha Press