ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – A Globo pediu aos seus autores da área de dramaturgia que apresentem ideias de roteiros e histórias curtas, de qualquer gênero, para produção e exibição dentro do Fantástico, a revista eletrônica exibida nas noites de domingo sob o comando das jornalistas Maju Coutinho e Poliana Abritta.
No ano que vem, o programa deseja voltar a contar com histórias de ficção, algo que não tem em seu cardápio desde 2014. Na ocasião, exibiu a série “Eu Que Amo Tanto”, escrita pelo autor Euclydes Marinho com base em um livro escrito por Marília Gabriela.
Nesse período, aumentou a presença de quadros de comportamento e jornalismo, em detrimento a especiais do gênero. Lembrados com carinho pelos telespectadores, alguns deles marcaram época, como a premiada “A Vida Como Ela É”, baseada em contos de Nelson Rodrigues e exibida em 1996.
Nessa empreitada, a preferência da Globo é por autores que estão atuando nos últimos anos como colaboradores em novelas. A emissora entende que a iniciativa será uma grande oportunidade para novos talentos se desenvolverem em uma grande vitrine de audiência junto ao público.
Recentemente, a emissora começou uma oficina para que roteiristas novos criassem histórias para o horário das seis. Entre os nomes que fazem parte do projeto está Renata Corrêa, autora da série “Rensga Hits!” e colaboradora de “Vai na Fé” (2023). Esses nomes também já começaram a idealizar projetos ao Fantástico.
Historicamente, a atração dominical sempre teve quadros de dramaturgia. Mais recentemente, a emissora fez uma versão especial do quadro “Retrato Falado”, sucesso no fim dos anos 1990 com a atriz Denise Fraga. A iniciativa foi bastante elogiada nos bastidores e deu a certeza que a dramaturgia no programa precisa retornar.
Procurada pelo F5, a Globo respondeu em nota que “o planejamento e os projetos para 2024 ainda estão em desenvolvimento”. “Ao longo de seus 50 anos, o Fantástico se constituiu sobre no tripé formado por jornalismo, entretenimento e esporte”, diz o texto.