RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) chegou ao Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo (10), para visitar as cidades atingidas por um ciclone extratropical. Ele está acompanhado de sete ministros e do governador do estado, Eduardo Leite (PSDB).
Ao todo, 43 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas no estado, segundo último balanço da Defesa Civil gaúcha. O número de pessoas fora de suas casas nas cidades gaúchas também subiu: são 3.798 desabrigados (dependem de abrigos públicos) e 11.642 desalojados (podem se acomodar na casa de parentes e amigos).
Alckmin visita a região como presidente em exercício, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está fora do país. O chefe do Planalto viajou à Índia para o encontro do G20.
O vice-presidente visita o Vale do Taquari, a região atingida pelo desastre natural. A primeira parada foi o município de Lajeado. Depois, seguiu para Muçum e Roca Sales. Ao final, Alckmin vai fazer uma entrevista coletiva, onde deve anunciar novas medidas de auxílio ao estado.
A comitiva de Alckmin é formada pelos ministros José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, e Marina Silva (Meio Ambiente).
Mais cedo, no G20, Lula falou sobre os afetados pelo ciclone no Rio Grande do Sul. O petista foi alvo de críticas por não ter viajado ao estado antes de embarcar para a Índia.
“Primeiro, gostaria de dizer às autoridades aqui presentes que a natureza continua dando demonstração de que precisamos cuidar dela com muito mais carinho. Esta semana, três dias atrás, no meu Brasil, um ciclone, no estado do Rio Grande do Sul, que nunca havia tido ciclone, matou 46 pessoas, quase 50 pessoas desaparecidas”, disse.