SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O topo do mundo é, de novo, de Filipe Toledo. Surfando no “quintal de casa”, em Trestles, na Califórnia (EUA), o atleta natural de Ubatuba (SP) confirmou o favoritismo e se tornou, neste sábado (9), bicampeão mundial de surfe.

Com a conquista, Filipinho está a um troféu de igualar o recordista Gabriel Medina. Italo Ferreira e Adriano de Souza têm um título cada. A conquista premia a ótima temporada do brasileiro, que chegou à decisão como o surfista a ser batido.

Líder do ranking mundial e com três vitórias em etapas na temporada, Filipinho precisava derrotar apenas um oponente —em uma melhor de três— para manter a taça do Circuito Mundial em suas mãos.

E foi o que aconteceu. Ele bateu o australiano Ethan Ewing e fez a festa, novamente, no quinta de casa, já que mora na Califórnia desde 2014. Seu primeiro título mundial, em 2022, também veio nessas ondas de Trestles, que ele conhece tão bem.

De quebra, Filipinho manteve a hegemonia brasileira no WSL Finals. Desde que o formato de disputa foi implementado, em 2021, apenas brasileiros foram campeões. Gabriel Medina levou no primeiro ano e Filipinho nos dois seguintes.

A TEMPORADA DE FILIPE TOLEDO

Venceu três das dez etapas do Circuito. Sempre que chegou à final em 2023, Filipinho terminou com o troféu. Além disso, obteve outros ótimos resultados para fazer 58.300 pontos em 10 etapas.

Foi o melhor brasileiro da temporada e se classificou para as Olimpíadas de Paris 2024. João Chianca, o Chumbinho, também garantiu vaga.

Chegou ao Finals pela terceira vez consecutiva. Perdeu para Gabriel Medina na decisão de 2021, foi campeão em cima de Italo Ferreira em 2022 e este ano bateu Ethan Ewing.