Da Redação
A história de resistência e sofrimento de Tainara Souza Santos, de 31 anos, terminou de forma trágica na noite da véspera de Natal. Internada desde o fim de novembro após ser atropelada e arrastada pelo ex-companheiro, a jovem não resistiu às complicações decorrentes da agressão e morreu após 25 dias de internação em um hospital de São Paulo.
Desde o ataque, ocorrido na Marginal Tietê, Tainara passou por um intenso processo de tratamento médico. Ao longo do período hospitalar, ela foi submetida a cinco cirurgias, incluindo duas amputações, na tentativa de conter infecções e estabilizar seu estado de saúde. Apesar dos esforços das equipes médicas, o quadro evoluiu de forma grave.
O caso, tratado como tentativa de feminicídio, gerou comoção e revolta. Familiares acompanharam de perto cada etapa da internação e relataram a dor de ver a jovem lutar pela vida até seus últimos momentos. Em publicações nas redes sociais, a mãe de Tainara afirmou que, embora o sofrimento tenha chegado ao fim, permanece o pedido por justiça.
O ex-companheiro, apontado como autor do atropelamento, foi preso e responderá pelo crime. A morte de Tainara reacende o alerta para a violência contra a mulher e reforça a importância de políticas públicas de proteção e enfrentamento ao feminicídio no país.






