Da Redação
Um relatório conclusivo do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), apresentado nesta terça-feira (16), reforçou a decisão da Prefeitura de Goiânia de reformular o modelo de administração das maternidades municipais. A avaliação técnica indicou que a alteração foi fundamental para evitar a interrupção dos atendimentos e preservar a assistência a gestantes e recém-nascidos na capital.
O documento analisou o período de janeiro de 2023 a junho de 2025, quando as unidades estavam sob responsabilidade da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). Nesse intervalo, os auditores identificaram uma série de problemas, como paralisação de serviços, falta de medicamentos e insumos essenciais, além de deficiências graves no cuidado materno-infantil.
Diante do cenário encontrado, o relatório aponta que medidas urgentes precisavam ser adotadas para garantir a continuidade dos serviços e a manutenção dos leitos credenciados. Segundo o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, as providências recomendadas já haviam sido colocadas em prática pela atual gestão antes mesmo do encerramento da auditoria, o que, para ele, confirma a correção da decisão tomada pelo prefeito Sandro Mabel.
Pellizzer afirma que o levantamento técnico retrata exatamente a realidade enfrentada pela Secretaria de Saúde à época e que motivou a troca da entidade responsável pelas maternidades. “O relatório evidencia as dificuldades que vinham sendo alertadas e que exigiram uma mudança imediata na condução dessas unidades”, destacou.
Com a nova gestão, os serviços foram totalmente restabelecidos. Entre setembro e novembro de 2025, as maternidades municipais contabilizaram 14.501 atendimentos de urgência e emergência, 7.704 internações e 2.151 partos, números que indicam a normalização do funcionamento.
Atualmente, as unidades operam com abastecimento regular, leitos habilitados ativos e atendimento contínuo à população, consolidando um novo cenário na assistência materno-infantil da capital.






