Da Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto em um eventual segundo turno das eleições de 2026 contra Flávio Bolsonaro. De acordo com pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 16, Lula soma 46%, enquanto o senador aparece com 36%.
Na comparação com o levantamento anterior, feito em agosto, o atual presidente recuou dois pontos percentuais. Já Flávio Bolsonaro cresceu quatro pontos, impulsionado pelo anúncio oficial de sua candidatura, realizado em 5 de dezembro. Este é o primeiro estudo sem a presença de Jair Bolsonaro entre os nomes testados, após o ex-presidente indicar o filho como seu representante na corrida eleitoral.
O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 eleitores com 16 anos ou mais, entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Simulações de segundo turno
A pesquisa também testou outros possíveis adversários de Lula em 2026. Em todos os cenários, o presidente aparece à frente:
- Tarcísio de Freitas soma 35%, contra 45% de Lula
- Ratinho Júnior registra 35%, enquanto Lula tem 45%
- Ronaldo Caiado alcança 33%, diante de 44% de Lula
- Romeu Zema aparece com 33%, contra 45% do atual presidente
Rejeição à candidatura de Flávio
O estudo indica resistência à escolha de Flávio Bolsonaro como candidato. Para 54% dos entrevistados, Jair Bolsonaro errou ao indicá-lo. Além disso, 62% afirmaram que não votariam no senador em nenhuma hipótese.
Avaliação do governo
A aprovação do presidente Lula segue estável. O índice positivo é de 48%, enquanto a desaprovação atinge 49%, configurando um empate técnico semelhante ao registrado em novembro.
Na área econômica, os dados mostram sinais de melhora na percepção da população. O percentual dos que avaliam que a economia piorou caiu de 43% para 38%. Já a parcela que considera mais fácil conseguir emprego subiu de 39% para 44%.
A pesquisa também aponta crescimento entre os eleitores que defendem uma nova candidatura de Lula em 2026. Ao mesmo tempo, diminuiu, dentro da margem de erro, o grupo que se posiciona contra essa possibilidade.






