Walison Veríssimo
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) voltou ao centro do debate político ao criticar com veemência o indiciamento apresentado pela Polícia Federal no inquérito que investiga um suposto esquema ligado ao uso de emendas parlamentares. Para o parlamentar, o avanço das apurações tem menos a ver com irregularidades e mais com interesses políticos.
Gayer argumenta que, após não avançar um pedido de cassação relacionado a um processo envolvendo o senador Vanderlan Cardoso, novas frentes de investigação teriam sido abertas por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Ele afirma ter sido retratado como líder de uma organização criminosa que, segundo a PF, operaria por meio de estruturas instaladas em seu escritório político, incluindo uma escola de inglês e uma loja de camisetas. O deputado nega completamente essa versão.
Em suas declarações, Gayer também relatou ter percebido tentativas de intimidação envolvendo seu filho. Para ele, o indiciamento faz parte de um movimento para barrar uma eventual candidatura ao Senado nas eleições de 2027.
O parlamentar afirma que o episódio expõe uma disputa mais ampla pelo equilíbrio institucional no país. Na visão dele, reforçar a base conservadora na Casa Alta seria essencial para “frear excessos” do Judiciário.






