Da Redação

Giorgian de Arrascaeta encerra 2025 coroado pela ESPN como o novo Bola de Ouro, um reconhecimento que apenas confirma o que a torcida do Flamengo repete há anos: o uruguaio é um dos maiores protagonistas da história recente do clube.

Uma década após chegar ao Brasil, o meia alcança o auge. Desde 2019 no Flamengo, virou bússola técnica e emocional de um elenco que acumulou títulos, viradas históricas e campanhas memoráveis. Em 2025, com a camisa 10 que simboliza responsabilidade e genialidade, liderou o time em uma trajetória dominante rumo ao título do Brasileirão.

Ao longo do campeonato, balançou as redes 18 vezes, ficando atrás apenas de Kaio Jorge, do Cruzeiro. Em 33 partidas, esteve diretamente ligado aos 23 triunfos que levaram o Flamengo aos 79 pontos e a um título sem contestação. A inédita Bola de Ouro chega para completar a prateleira de premiações que ele já vinha alimentando ano após ano.

Arrascaeta agora soma sete troféus Bola de Prata, presença quase constante na seleção do campeonato. Desde 2019, só ficou de fora quando esteve machucado ou com menos jogos. Também tem no currículo a bicicleta inesquecível contra o Ceará, eleita o gol mais bonito daquele ano.

Com a conquista de 2025, ele se isola como o estrangeiro mais premiado da história da honraria. No ranking geral, apenas Zico e Rogério Ceni — com nove cada — estão acima.

O impacto do meia ainda ajudou o Flamengo a assumir a liderança histórica de jogadores premiados com a Bola de Ouro, superando o Palmeiras. O uruguaio se junta a nomes eternos como Zico, Renato Gaúcho, Júnior, Adriano e Gabigol.

Aos 31 anos, divide com Bruno Henrique o posto de maior campeão da história rubro-negra, com 16 títulos. E a sensação é de que essa lista ainda deve crescer.

Em entrevista à ESPN, Arrascaeta reforçou seu vínculo emocional com o clube:

“Quando perguntam sobre o futuro, sempre digo que tenho o desejo de terminar a carreira aqui. Sou muito feliz no Flamengo e no Rio. É minha casa.”

Com palavras que traduzem gratidão e pertencimento, Arrascaeta encerra o ano consolidado não só como um craque, mas como um símbolo vivo do Flamengo que conquistou o Brasil na última década.