SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de Nova York completou mais de uma semana sem registrar novos homicídios, informou o jornal americano Daily News. O último caso conhecido ocorreu em 24 de novembro, quando Lev Vayner, 80, foi morto a facadas dentro de seu apartamento.

O suspeito, Alon Riabichev, 45, que estava hospedado no local a convite de Vayner, ligou para o serviço de emergência por volta das 3h15 e confessou o crime, segundo promotores. Ele foi acusado de homicídio.

Horas antes, um homem de 23 anos havia sido morto a facadas e espancado com um taco de beisebol perto da Times Square. Daevon Silva foi atacado por três homens, por volta de 1h05, de acordo com a polícia. Ninguém foi preso.

A sequência sem homicídios não considera casos anteriores que possam ter sido reclassificados desde 24 de novembro, embora esses registros entrem na base de dados do departamento de polícia local.

Em janeiro, a cidade passou cinco dias sem nenhum disparo -fatal ou não-, o período mais longo do tipo em 30 anos.

De 24 a 30 de novembro, 17 pessoas foram baleadas na cidade, incluindo um jovem jogador de basquete de 16 anos atingido por uma bala perdida no Brooklyn, que ficou paralisado da cintura para baixo.

A cidade registra neste ano níveis historicamente baixos de assassinatos e tiroteios. Nos últimos 11 meses, houve 652 episódios com arma de fogo, que deixaram 812 feridos, segundo os dados obtidos pelo Daily News no departamento de polícia. No mesmo período do ano passado, foram 843 ocorrências, com 1.025 mortos ou feridos -queda superior a 20%.

O mês de novembro também foi um dos mais seguros já registrados, com 16 assassinatos, igualando o recorde anterior, de 2018. Em novembro de 2024, foram 30 mortes violentas.

“Nos primeiros 11 meses do ano, a cidade de Nova York registrou o menor número de incidentes com armas de fogo e vítimas em toda a sua história, além de ter o novembro mais seguro em nosso metrô fora do período da pandemia”, disse a comissária do órgão, Jessica Tisch.