BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O Ministério da Saúde irá ofertar a partir de fevereiro de 2026 teleatendimento voltado a pessoas com problemas relacionados a jogos e apostas. Serão ao menos 450 consultas mensais ofertadas por meio de parceria com o Hospital Sírio-Libanês.
O governo ainda anunciou nesta quarta-feira (3) o lançamento de uma plataforma do Ministério da Fazenda em que apostadores poderão pedir o bloqueio de acesso aos sites de apostas. O sistema também permitirá deixar o CPF indisponível para novos cadastros e exposição a publicidades das bets.
As medidas foram anunciadas pelos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Fazenda, Fernando Haddad. Eles assinaram um acordo para compartilhamento de dados sobre as apostas. O plano é utilizar as informações para identificar o perfil das pessoas com problemas relacionados aos jogos, entre outros pontos.
“Essa assistência funcionará de forma integrada e como parte da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) e, sempre que necessário, esses pacientes serão conduzidos ao atendimento presencial”, diz o Ministério da Saúde sobre os teleatendimentos.
Já a chamada plataforma de autoexclusão dos sites de apostas poderá ser acessada com a conta Gov.br. A página ficará disponível a partir de 10 de dezembro.
O apostador poderá escolher por quanto tempo e por qual motivo deseja ficar fora dos sites de jogos. No período selecionado, o apostador não poderá acessar as plataformas nem receberá comunicações de marketing, publicidade ou promoções enviadas pelas bets. O Ministério da Fazenda irá emitir um “registro de autoexclusão”.
“A ferramenta disponibilizará informações sobre pontos de atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde), direcionando o usuário para o Meu SUS Digital e a Ouvidoria do SUS”, diz o Ministério da Saúde.



