
A Secretaria da Economia identificou desvio de computadores e monitores pertencentes ao seu patrimônio em abril deste ano. A Polícia Civil foi comunicada do crime e, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), deu início à investigação que resultou na deflagração da Operação Parasita, nesta terça-feira (2/12).
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 8 mandados de prisão, entre preventivas e temporárias, em Goiânia, Aparecida de Goiânia e em outros três estados, com apoio das polícias Civil do Distrito Federal, Tocantins e Minas Gerais. Um dos receptadores foi preso em flagrante, na capital.
Investigação computadores
As investigações desvendaram que o esquema era liderado por um ex-colaborador terceirizado que atuava há anos na área de patrimônio e almoxarifado. Ele teria se aproveitado do acesso privilegiado e da confiança para movimentar e ocultar os equipamentos desviados.
O suspeito chegou a afirmar a um conhecido “que não tinha ido para o patrimônio à toa”, indicando planejamento prévio.
O grupo contava ainda com a participação de outros terceirizados, prestadores de serviço e uma rede de receptadores. Os computadores e monitores — mais de 100 unidades, segundo as apurações — eram vendidos a preços muito inferiores ao valor de mercado para o dono de uma loja de informática e outros empresários, que os revendiam.
Penas
Os suspeitos podem responder por associação criminosa, peculato e receptação, cujas penas combinadas podem variar de 7 a 15 anos de reclusão.
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Fonte: Agência Cora






