Da Redação

Um protesto em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorreu na tarde deste domingo, 30, nas proximidades do Museu Nacional, em Brasília, mas contou com adesão muito abaixo do esperado. Apenas algumas dezenas de apoiadores estiveram presentes, pedindo a libertação do ex-mandatário e de outros condenados pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento nos eventos de 8 de janeiro.

A Polícia Militar do Distrito Federal acompanhou a movimentação, que ocorreu de forma pacífica. A proposta inicial de caminhada pela Esplanada dos Ministérios foi abandonada, e o grupo permaneceu entre a Biblioteca Nacional e o Museu da República após orientação dos policiais.

A presença de autoridades foi mínima. O único parlamentar no local foi o deputado Marcos Pollon (PL-MS). No carro de som, o ex-diretor da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas do governo Bolsonaro discursou, reconhecendo o número reduzido de participantes e defendendo que a direita siga insistindo em suas pautas. Manifestantes voltaram a pressionar pela aprovação do projeto que concede anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos.

Durante sua fala, o ex-diretor usou uma analogia bíblica para minimizar a baixa presença: “Jesus começou com 12, e um ainda o traiu”, declarou. Ele reiterou que, para o grupo, o foco é “lutar pela liberdade dos presos políticos”. Também houve críticas direcionadas ao ministro do STF Alexandre de Moraes.