SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os economistas voltaram a reduzir as projeções para a inflação neste ano e em 2026, e mantiveram o resultado que esperam para o dólar, o PIB (Produto Interno Bruto) e a taxa de juros.
Segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (1º), os analistas preveem que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) terminará o ano a 4,43%, uma queda de 0,02 ponto percentual em relação à semana passada.
É a terceira semana consecutiva que os economistas reduzem o índice, que está próxima do teto da meta de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os especialistas ouvidos pelo Banco Central também diminuíram o IPCA de 2026 para 4,17%. Na semana passada, a perspectiva era de 4,18%. Já as expectativas para 2027 e 2028 seguem em 3,8% e 3,5%, respectivamente.
Já o PIB teve uma mudança em 2027, com os economistas reduzindo a previsão de 1,88% para 1,83%. Nos outros anos, a projeção foi mantida em 2,16% (para 2025), em 1,78% (2026) e em 2% (2028).
A outra alteração ocorreu na perspectiva para a Selic de 2028, que caiu de 9,75% para 9,5%. Os economistas esperam que a taxa de juros termine 2025 em 15%, e em 12% para 2026 e em 10,5% para 2027.



