Da Redação
A cena política goiana já tem data marcada para mudar de protagonistas. No dia 4 de abril de 2026, Ronaldo Caiado deixará o Palácio das Esmeraldas para cumprir a regra de desincompatibilização e abrir caminho para sua aposta mais ambiciosa: disputar a Presidência da República.
Com a saída do atual governador, quem assume o comando do Estado é seu vice, Daniel Vilela (MDB). E ele chega ao cargo em situação privilegiada: ainda antes de vestir a faixa, já aparece na frente das pesquisas de intenção de voto para o governo em 2026. Ao tomar posse, Daniel também ganha automaticamente um vice — o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, atualmente no União Brasil e prestes a migrar para o PRD.
O novo arranjo cria uma linha sucessória bem definida. Se Daniel Vilela se ausentar, Bruno Peixoto assume o governo interinamente. Caso ambos estejam fora do Estado ao mesmo tempo, quem passa a ocupar a cadeira é o presidente do Tribunal de Justiça, Leandro Crispim.
Nos bastidores, a movimentação abre ainda outra possibilidade. Segundo o deputado estadual Gugu Nader, se Bruno Peixoto desempenhar bem o papel de vice-governador durante esse período de transição, pode acabar consolidando seu nome como vice oficial da chapa de Daniel Vilela nas eleições de 2026.






